1 de março de 2020

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Qualquer semelhança da animação “Float” (em inglês, flutuador, numa tradução livre) com histórias de famílias afetadas pelo autismo ou outras condições de saúde não é mera coincidência. Com 7 minutos de duração, o filme foi criado e dirigido por um pai de autista — o filipino Bobby Alcid Rubio, que inspirou-se na própria história com seu filho Alex.

Aceitação é o mote deste curta-metragem lançado pela Pixar, disponível desde novembro de 2019 para os Estados Unidos na plataforma de streaming de vídeo Disney+ (que estreia no Brasil em 2020, mas ainda sem data definida). A ideia veio de uma iniciativa experimental da Pixar (empresa comprada pela Disney em 2006) para incentivar projetos de histórias pessoais de seus funcionários, o projeto “SparkShots“.

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A animação conta a história de um garoto que tem o poder de flutuar (o que dá nome ao curta). Com a desaprovação da vizinhança e das pessoas ao redor para essa “diferença” da criança, o pai opta por isolar-se e isolar o menino. A tentativa é de protegê-lo. 

Empatia

O curta também fala de empatia, principalmente para quem tem filhos neurotípicos e não sabe como lidar com situações envolvendo diversidade, neurodiversidade e condições de saúde limitantes. Num dado momento, diante de tantos olhares julgando seu comportamento o pai se desespera e clama ao garoto, na única fala do filme: “Por que você não pode simplesmente ser normal?!”.

O filme termina com uma dedicatória de Bobby: “Para Alex. Obrigado por me tornar um pai melhor! Dedicado com amor e compreensão a todas as famílias que têm crianças consideradas diferentes”.

“Float” não fala de autismo explicitamente, mas é uma metáfora excelente para qualquer família com uma criança que não seja neurotípica, fora dos “padrões”, diferente, que “não flutua”.

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