1 de dezembro de 2022

Tempo de Leitura: 2 minutos

Quem me conhece e já me acompanha por um bom tempo sabe que eu sempre falo que considero que  a melhor noite da minha vida foi a da minha formatura do ensino médio, em 2016, em que eu fiz o meu discurso de formatura para as pessoas e fui aplaudido de pé. Mas, em meados de setembro de 2022, na cidade de Curitiba (PR), tive uma noite extremamente memorável e histórica, e considero essa a melhor noite da minha vida junto com a noite da minha formatura. E eu considero essa noite como memorável por inúmeros motivos, mas o motivo principal é o quão importante foi para a minha carreira de fotógrafo, pois essa foi a minha primeira exposição solo. 

No início, eu estava super confiante e feliz, mesmo que fosse um evento com pouquíssimas pessoas que estivessem ali para prestigiar as minhas obras de arte. E, de verdade, não teria nenhum problema se isso acontecesse, pois só de acontecer, a minha primeira exposição solo de fotografia já seria uma grande vitória pra mim. No entanto, confesso que foi melhor do que eu imaginava. O salão simplesmente ficou cheio de pessoas e muitas delas prestigiaram as minhas obras de arte e até mesmo fizeram compras dessas minhas obras. 

Publicidade
ExpoTEA

Eu não sou nada emotivo, mas confesso que vieram algumas lágrimas nos meus olhos de emoção. Foi muito emocionante para mim as pessoas daquele evento maravilhoso admirarem e fazerem críticas às minhas obras, porque, como eu disse uma vez, eu não quero ser reconhecido como um coitado. Eu quero ser reconhecido como um artista. E críticas nessas ocasiões de prestígio são extremamente necessárias e bem vindas, sejam elas positivas ou negativas. Confesso também que foi muito emocionante, e muito duro pra mim também, ter que desapegar das minhas fotos que foram vendidas para as pessoas que as compraram, pois são obras totalmente únicas que as pessoas (e até mesmo eu que sou o “pai” dessas fotos) não conseguiriam ver em outro lugar. 

Uma das minhas maiores obras, que eu chamo de “Cappuccino”, acabou participando da exposição, porém, ela não foi vendida. Mas, uma outra coisa grande acabou acontecendo. Por mais que a minha obra “Cappuccino” tenha voltado com a gente pra São Paulo, a galeria onde aconteceu a exposição acabou gostando tanto da minha obra que eles decidiram ficar com ela e colocar no seu acervo de venda. Apesar de ela não ter sido vendida até o momento, já é uma grande honra pra mim só pelo fato de eles quererem ter ficado com a minha obra em um lugar muito importante para a arte. 

Eu vendi 11 obras ao todo e isso já foi uma conquista para mim, e com certeza farei mais exposições solo e pretendo seguir longe com a minha carreira de fotógrafo. Só tenho a agradecer aos meus pais, às pessoas que organizaram o local, às pessoas do leilão, às pessoas que apreciaram e às que compraram as minhas obras, E um agradecimento mais que especial para a Patricia Castro, da Facilita Pais. Ela acreditou em meu trabalho e proporcionou uma das noites mais importantes da minha vida! 

Nota: *25% das vendas foram doados para o Instituto IcoProject, que também esteve presente e me apoiou desde o início. 

Meus próximos passos como fotógrafo? Aguardem novidades!

COMPARTILHAR:

Fotógrafo, palestrante, escritor e autor do livro Tudo o que eu posso ser, de 2017.

10 anos da Lei 12.764/12: Será que temos o que comemorar?

Por que a maioria dos médicos pediatras não está pronta para diagnosticar o autismo?

Publicidade
Assine a Revista Autismo
Assine a nossa Newsletter grátis
Clique aqui se você tem DISLEXIA (saiba mais aqui)