1 de março de 2024

Tempo de Leitura: 2 minutos

Muitos por aqui já devem saber, mas não custa lembrar. Já faz 1 ano e 2 meses que eu estou trabalhando na clínica Gradual e, desde então, eu tenho sido assistente terapêutico de um grupo muito especial na clínica, o então chamado “grupo dos jovens”.

E o que falar desse grupo tão maravilhoso? Bom, só coisas boas, obviamente. Esse é o grupo no qual eu acompanho e atendo outros jovens que estão no espectro do autismo junto com os meus outros amigos/colegas de trabalho, que são líderes de ambiente. Eu sou o auxiliar dos líderes e fico com o grupo o período da tarde inteiro. A gente se diverte bastante fazendo diversos tipos de atividades como jogar jogos de cartas, jogos de tabuleiro, cozinhar, fazer atividades relacionadas a músicas e assim por diante. Esse é um grupo que aquece muito o meu coração, pois eu vejo as pessoas se desenvolvendo e crescendo cada vez mais e eu me emociono cada vez mais com isso. Inclusive, uma das integrantes do grupo conseguiu até uma vaga de emprego para atender as outras criancinhas da clínica e isso me deixa muito feliz, pois é mais um exemplo de como se trabalha com inclusão na comunidade das pessoas com autismo. 

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Bom, mas enfim, eu estou falando do meu trabalho principal na clínica, certo? Pois então, eu resolvi tentar ficar mais alguns dias de semana na clínica e dessa vez pra eu entrar nesse universo das crianças com TEA. Porque eu resolvi fazer isso? Bom, simplesmente pra eu conseguir pegar uma afinidade com crianças e fazer uma espécie de “treinamento” para ver se eu consigo cuidar bem de crianças para o caso de eu ter filhos um dia, que é algo que eu quase sempre tive vontade. Eu digo “quase sempre”, porque já tive uma fase na minha vida em que havia desistido algumas vezes dessa ideia, pois eu sou bastante indeciso e eu estou tentando trabalhar mais em relação a isso. Então, eu acabei tendo essa proatividade de entrar nesse mundo das crianças para ver o que eu posso fazer para os meus futuros filhos. Então, eu só tenho a agradecer aos meus amigos que me apoiaram (e ainda me apoiam) com essa minha atitude, e eu espero continuarmos com essa parceria maravilhosa que nós temos.

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Fotógrafo, palestrante, escritor e autor do livro Tudo o que eu posso ser, de 2017.

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