9 de dezembro de 2022

Tempo de Leitura: 2 minutos

A importância da mediação escolar é um desafio. Certamente exige que as escolas repensem toda a sua estrutura, com novos métodos de ensinar. E é bom que as famílias já se preparem para o próximo ano. Aliás, a realidade de salas repletas, formação deficitária, professores sobrecarregados, processos de aprendizagens diferenciados, singularidades, necessidades educacionais especiais, entre outros, tudo isso selou a necessidade de avançarmos sempre. E foi das necessidades individuais de cada aluno, que nasceu a mediação escolar no Brasil.

Assim, a inclusão com mediador escolar de modo mais intenso aconteceu em torno dos anos 2000, mas ainda não sistematizado. No início, quem fazia o acompanhamento junto das crianças nas salas de aulas eram os profissionais da saúde. Em 2015, entretanto, com a Lei da Inclusão Brasileira da Pessoa com Deficiência, LBI, 13.146, a presença do mediador passou a ser um direito em escolas públicas e particulares. Portanto, é imprescindível pontuar a atuação da mediação escolar e a sua relação com o professor, assim como a realização de trabalhos científicos que valorizem essa função.

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O mediador escolar

O mediador escolar deve ter uma relação harmoniosa e interativa com o professor e o aluno. Além disso, deve, também, ter aptidões e habilidades interpessoais para desenvolver e manter relações de trabalho eficaz com as crianças, família e demais profissionais da escola. Tudo isso para saber respeitar e compreender as dificuldades da criança e da família e ter flexibilidade para se adequar à dinâmica do ambiente escolar.

A importância do mediador escolar

Apesar de a figura do mediador na escola ser garantida em lei, não há muitos esclarecimentos quanto ao papel e as atribuições deste profissional. Assim sendo, compromete a relação e interação com o professor e no desenvolvimento do aluno com alguma deficiência. Portanto, devemos fazer o que estiver ao nosso alcance para que os objetivos e funções da mediação escolar fiquem claros. Tudo isso, para levar assim, ao desenvolvimento de uma atuação responsável e ética.

Todos os envolvidos no processo devem, então, trabalhar em consonância, para atender a necessidade educativa daquela criança, favorecendo as metas traçadas por toda equipe.

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Jornalista e relações públicas, diagnosticada com autismo, autora dos livros "Minha Vida de Trás pra Frente", "Dez Anos Depois", "Camaleônicos" e "Autismo no Feminino", mantém o site "O Mundo Autista" no Portal UAI e o canal do YouTube "Mundo Autista".

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