8 de abril de 2023

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Sempre escuto pessoas à minha volta retratando que a vida de adulto não é nada fácil e isso é verdade, mas se você, assim como eu, é uma pessoa com deficiência (PcD), as dificuldades são maiores. Estamos mais cobertos de deveres do que direitos, por exemplo: toda criança tem direito a educação e o Estado é obrigado a fornecer isso. Contudo, nem toda pessoa com deficiência tem o direito ao trabalho, mas muitos podem estar pensando sobre a Lei de Cotas para PcD, que determina que empresas com mais de 100 funcionários devem contratar PcD.

No entanto, o que realmente acontece é que as instituições que têm a obrigação de contratar PcD contratam apenas para os cargo como: auxiliar de limpeza, balconista, atendente, repositor, operador de caixa, frentista e entre outras funções que exijam ensino médio ou fundamental. Moro em Brasília e estou há mais de 6 meses no grupo da Secretaria da Pessoa com Deficiência do Distrito Federal e, durante esse período, divulgaram apenas três vagas para nível superior. Por causa disso, muitos se especializam, mas não conseguem emprego na sua área por falta de oportunidade.

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Diante disso, decidi tomar a frente sobre essas demandas e levar uma proposta para um projeto de lei para dois deputados — o federal Marangoni e o distrital Fábio Félix —, pois é necessário alterar e criar novas leis em prol da pessoa com deficiência. Se as próximas gerações não passarem pelas mesmas dificuldades que eu passei, minha luta terá valido a pena.

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Natália Batista Quirino de Morais, nascida em Brasília (DF), tem 27 anos e recebeu o diagnóstico de autismo aos 13 anos.

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