22 de fevereiro de 2022

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Além dos relatos de exclusão escolar em processo de matrícula por famílias de autistas em janeiro, mais denúncias ocorreram nas últimas semanas em estados como Goiás, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

Dayane de Lemos, que reside na Pavuna, bairro do Rio de Janeiro, alegou não conseguir renovar a matrícula do filho de Joaquim, de 7 anos. Ela disse ao O Dia que “fui renovar a matrícula dele na escola que ele estuda desde o maternal e agora recusaram. Alegam não ter mediador para atender a condição dele”.

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Em Juiz de Fora, uma mãe denunciou à Polícia Militar que o Colégio Stella Matutina recusou a matrícula de seu filho autista, de 3 anos. Em entrevista ao G1, ela disse que “meu filho tem apenas 3 anos de idade, ver ele passar por isso, realmente é muito triste. Preciso de forças para seguir a luta em encontrar um local que aceite meu filho”, afirmou.

Outro caso ocorreu em Cuiabá. Um menino de 6 anos, chamado Lorenzo, não iniciou as aulas na escola em que ganhou uma bolsa para iniciar o ensino fundamental. Kamila Ribeiro, que é contadora e mãe da criança, disse que a vaga foi negada depois que descobriram que ele era autista. “[Eles disseram] que só aceita autista leve e com acompanhante terapêutica dele na escola”, afirmou.

Em Goiânia, a recusa de matrícula de uma criança no espectro do autismo motivou uma audiência pública na Câmara dos Vereadores. O evento ocorreu nesta segunda-feira (21) e contou com a participação de entidades ligadas ao autismo e ativistas. Na ocasião, foi sugerida a criação de um grupo de trabalho para discutir a questão.

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