5 de junho de 2023

Tempo de Leitura: 2 minutos

O Dia do Orgulho Autista — todo 18 de junho — é uma oportunidade para promover a aceitação, a compreensão e a valorização das pessoas autistas, assim como para aumentar a conscientização sobre suas experiências, desafios e conquistas. Um dos objetivos é aumentar a visibilidade e promover a igualdade de direitos para a comunidade autista, para criarmos uma sociedade mais inclusiva, desafiando estereótipos, reduzindo o estigma e valorizando as contribuições únicas que os indivíduos autistas trazem para o mundo.

O autismo em si— e não falo de suas coocorrências (ou comorbidades, numa linguagem mais médica) — deve ser visto como uma forma de neurodivergência que enriquece nosso mundo, em detrimento de algo a ser “curado”. Cada pessoa autista é única, com habilidades, limitações e perspectivas diferentes, e é fundamental valorizar e respeitar essa neurodivergência. Em vez de buscar a normalização, devemos nos esforçar para criar um ambiente inclusivo que permita que todos os indivíduos, independentemente de suas diferenças, possam prosperar, sintam-se aceitos e, o mais importante, sejam felizes! Há, porém, muito trabalho a ser feito para chegarmos a isso.

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Para a capa desta edição, encomendamos uma ilustração ao Fábio Souza (tio .faso), artista que transborda talento, para mostrar o mais novo número de prevalência de autismo nos EUA, segundo o CDC, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (considerado uma referência mundial), de 1 autista a cada 36 pessoas. Na arte de .faso, foi proposital não identificar quem seria “a pessoa autista” do grupo de 36, para enfatizar que autista não tem cara e deve estar em todo e qualquer lugar.

E seguindo a lógica da proporcionalidade (por não termos nenhuma evidência de que haja mais autistas nos EUA do que no Brasil ou em qualquer outro lugar do mundo), é possível inferir que nosso país pode ter 6 milhões de autistas. Dentre eles, jornalistas, colunistas e ilustradores desta edição da Revista Autismo, como de costume. Venha ler o que nós, com toda essa neurodiversidade — entre típicos e atípicos —, juntos, preparamos para você nas próximas páginas.

Espero que goste!

 

CONTEÚDO EXTRA

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Editor-chefe da Revista Autismo, jornalista, empreendedor.

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