1 de junho de 2019

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A Amai-SBO nasceu da história do Victor e da empatia de mais dez pessoas que se sensibilizaram com esta história, através da convivência permanente com minha angústia em tentar obter o diagnóstico para meu filho e, depois de ele ser diagnosticado, com a luta para arcar com o custo do seu  tratamento especializado e  mantê-lo em escola regular com educação inclusiva.

Motivados por essas demandas, fundamos, no dia 2 de abril de 2011, a Amai-SBO — Associação de Monitoramento dos Autistas Incluídos em Santa Bárbara d´Oeste —  no interior de São Paulo, uma instituição assistencial de caráter filantrópico, sem fins lucrativos. Em abril de 2013, a instituição conquistou sua sede própria, por um ato de benevolência de dois cidadãos barbarenses.

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Atualmente, são atendidas na Amai-SBO 25 crianças e adolescentes que têm seu horário individualizado e semanalmente passam por tratamento clínico. A proposta principal é prestar assistência por meio de atendimento multidisciplinar especializado, planejado, permanente e continuado a crianças e adolescentes diagnosticadas com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), bem como defender os direitos de inclusão social e educacional desse público. 

Hoje, a Amai-SBO conta com uma equipe multidisciplinar composta por:  assistente social, pedagoga, terapeuta ocupacional, fonoaudióloga e psicólogos — além de dois voluntários para dar apoio psicossocial às famílias . A ONG também oferece suporte técnico às escolas onde estão incluídos os atendidos.

A manutenção dos atendimento da instituição, em parte (cerca de 30%), é subsidiada por um convênio com a Prefeitura de Santa Bárbara d’Oeste, mas dependemos de eventos para completar a verba. É uma luta diária e, infelizmente,  a Amai-SBO não consegue acabar com a fila de espera, pois a procura por vaga é grande.

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Graduada em serviço social, é mãe do Victor, de 20 anos, diagnosticado com TEA aos 2, e do Rodolpho. Fundadora do Amai-SBO e atual vice-presidente, foi conselheira do CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social) na gestão 2014/2016, representando a Abra (Associação Brasileira de Autismo) e, em 2017, recebeu o prêmio Claudia.

Unindo os dois extremos do espectro

Espectro Artista: Lucas Ksenhuk

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