Graduada em Psicologia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e mestre em Análise do comportamento aplicada pela Northeastern University, Meca Andrade teve contato com o autismo a partir da experiência clínica exercida em países como Estados Unidos, Brasil e Uganda. Além disso, é fundadora do Grupo Método Intervenção Comportamental.

Em relação à sua visão sobre a comunidade autista no Brasil, ela menciona que a história é complicada e que o diagnóstico pode ser visto de uma forma mais médica ou de uma forma mais política social. Ela pensa no diagnóstico de autismo, como profissional de saúde, como uma ferramenta que vai te dar acesso a serviços e intervenção. Ela também reconhece a importância das associações de autistas no Brasil.

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Sobre seus interesses, Meca falou sobre sua paixão sobre fotografia. “Eu sempre gostei de fotografia, talvez esses tenha sido sempre um hiperfoco da minha vida na época que os filmes eram de papel ainda, revelação em laboratório escuro. A fotografia era uma coisa bem diferente do que era hoje. Sempre tive paixão, por isso viajava muito, tirava muita foto, era bem difícil, né? Porque não era a mesma coisa que é hoje. Aí quando veio a fotografia digital eu dei uma parada e eu briguei com essa ideia de fotografia digital. Eu tinha uma ideia bem rígida do que era a fotografia e demorei muito tempo pra me adaptar à fotografia digital. Mas voltei aí nos últimos anos e gosto de novo”, contou.

O Espectros é o podcast de entrevistas da Revista Autismo / Canal Autismo (acesse http://canalautismo.com.br/espectros). Mensalmente, o jornalista Tiago Abreu recebe as pessoas que constroem a comunidade do autismo no Brasil para saber mais sobre estes indivíduos além da história, seja familiar, profissional ou pessoal com o diagnóstico.