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Pais e mães de crianças autistas protestaram em frente à Secretaria de Saúde de Juazeiro do Norte nesta terça-feira (9). Eles relatam que os filhos estão há mais de 20 dias sem acesso às terapias oferecidas pelo SUS e questionam a qualidade das unidades para onde alguns pacientes foram encaminhados. Segundo os manifestantes, locais credenciados para o atendimento apresentariam problemas de infraestrutura, como uma piscina suja em uma das casas e a falta de portão de entrada em outra, o que, segundo eles, colocaria as crianças em risco.
De acordo com informações divulgadas pelo G1, a suspensão temporária do contrato entre a prefeitura e o Instituto Heitor Coelho, investigado por suspeita de superfaturamento, levou à redistribuição dos pacientes. A gestão municipal informou que mais de 330 já foram direcionados a outras clínicas conveniadas e ao Núcleo de Atenção à Criança e ao Adolescente com Transtorno do Espectro Autista (Nutea).
A Secretaria de Saúde afirmou que as famílias são contatadas para atualização cadastral antes de receberem novo agendamento. O órgão afirmou que, apesar das denúncias, todas as unidades passaram por vistoria antes da contratação e que novas inspeções serão feitas para verificar as situações apontadas. O Instituto Heitor Coelho declarou que está à disposição das autoridades para prestar esclarecimentos e fornecer documentação sobre seus serviços, e que atua de forma transparente e conforme a legislação.