21 de junho de 2024

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O Dia do Orgulho Autista, que foi comemorado na última terça-feira (18) rendeu debates dentro e fora da comunidade do autismo. O portal Terra conversou com autistas negros para saber suas histórias em relação ao autismo e também suas perspectivas sobre o Dia do Orgulho Autista e a representação do autismo.

Segundo a reportagem, Akin Sá, estudante de Farmácia e autista, destaca que o autismo foi erroneamente associado apenas a pessoas brancas, homens e com níveis de suporte maior. Ele criou a página Hey Autista para compartilhar suas experiências como pessoa negra e neurodivergente, destacando a importância da interseccionalidade na discussão sobre autismo.

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Já Daniela Sales, diagnosticada tardiamente aos 42 anos, encontrou alívio no diagnóstico e iniciou um processo de autoconhecimento. Ela disse que enfrenta preconceitos e críticas online, mas que também recebeu apoio e acolhimento entre autistas.

Sabrina Nascimento, professora e mãe atípica, reforça a necessidade de discutir o autismo sob a perspectiva da raça, com o uso de experiências compartilhadas para fortalecer a rede de apoio. “Ninguém mais vai ficar no armário, mascarando para se enquadrar em qualquer espaço. Uma data para celebrar as nossas existências, considerando que cada autista é único, cada vivência autista é importante, válida e legítima”, disse ela.

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