19 de março de 2023

Tempo de Leitura: < 1 minuto

A inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho vem se tornando um tema cada vez mais relevante e que, além de cumprir a lei de cotas, torna as empresas mais humanizadas, através da interação com diversos perfis de colaboradores.

Para que essa inclusão seja efetiva, faz-se necessário preparar as equipes que receberão essas pessoas e aí entra a questão que por muitas vezes assombra a maioria dos gestores: como vou me preparar e preparar a minha equipe?

Publicidade
ExpoTEA

Em nossa atuação com inclusão de pessoas autistas no mercado de trabalho nos deparamos diariamente com questões como essas – muitas vezes por falta de conhecimento – e por isso acreditamos que seja fundamental que as empresas proporcionem ferramentas que possam auxiliar essas equipes, afinal o medo do desconhecido pode comprometer a implementação de um projeto de inclusão eficaz. Dúvidas recorrentes são: como falar, quais termos usar (ou não usar), como agir em situações cotidianas e como preparar o ambiente para receber esse novo colaborador.

Podemos aqui listar algumas orientações que contribuem para esse processo:

  • Sensibilizar as equipes: trabalhar resistências, dúvidas e pré-conceitos e engajar a equipe com orientações de como auxiliar esse novo colaborador (através da disseminação de conhecimento com especialistas no tema);
  • Onboarding estruturado: avaliar as necessidades do novo colaborador e proporcionar ferramentas de acessibilidade de acordo com seu perfil;
  • Mapeamento de atividades: alinhar expectativas de desenvolvimento e possíveis adaptações necessárias desde o treinamento, com fornecimento de materiais adaptados e disponibilização de suporte para esclarecimento de dúvidas;
  • Suporte especializado: contar com profissionais especializados no assunto, que estejam disponíveis para poio à gestão/equipe e acompanhamento desse colaborador.

Esse direcionamento faz toda a diferença na jornada profissional da pessoa autista.

Juliana Queiroz Brena

Psicóloga Especialista em Análise do Comportamento Aplicada (ABA). Atua como Especialista em Desenvolvimento Profissional na Specialisterne Brasil.

COMPARTILHAR:

Mulheres autistas conversam sobre sexo em podcast

Quem é Griffin, filho autista do vencedor do Oscar Brendan Fraser

Publicidade
Assine a Revista Autismo
Assine a nossa Newsletter grátis
Clique aqui se você tem DISLEXIA (saiba mais aqui)