8 de agosto de 2024

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Esportes como dança, natação e artes marciais estão sendo utilizados por professores em Curitiba para ajudar autistas em atividades personalizadas. Uma reportagem do Bem Paraná identificou algumas dessas atividades na capital paranaense.

Anselmo Franco é professor de natação em Curitiba e começou a trabalhar com educação especial durante a faculdade. Ele desenvolveu um trabalho personalizado com alunos autistas ao longo de 18 anos. Atualmente, atende desde crianças com demandas sensoriais e motoras até adultos que têm medo de água.

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“Eu já tive muitas crianças com dificuldade de entrar em vestiários, em academias, ou frequentar lugares públicos, mas como eles gostam muito da atividade física, tudo se torna mais fácil, porque eles sabem que passando por aquilo eles vão chegar no lugar onde eles gostam, onde eles têm um prazer por participar da atividade”, disse ele.

Felippo Volpe trabalha com esportes aliados ao tratamento terapêutico do autismo em Curitiba desde 2014. Ele aplica noções baseadas na análise do comportamento e obteve resultados positivos com maior engajamento dos alunos. Sua academia oferece danças, artes marciais e educação física.

“Eu sempre digo assim, o benefício é o mesmo benefício que qualquer pessoa teria. A diferença principal é que além dessas habilidades convencionais que o exercício físico processual vai proporcionar, a gente vai trabalhar também naquelas habilidades que o indivíduo realmente precisa. Seja física e motora, ou habilidade social, comunicativa, acadêmica, enfim, a gente tá apto a estar atuando em todas essas áreas do desenvolvimento também”, disse Felippo.

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