28 de julho de 2025

Tempo de Leitura: 2 minutos

A coluna de saúde ViverBem, do UOL, destacou hoje (28.jul.2025) notícia sobre o neurocientista brasileiro Alysson Muotri, professor da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA), que está liderando uma pesquisa inédita que envia minicérebros humanos à Estação Espacial Internacional com o objetivo de acelerar o entendimento sobre o autismo e a doença de Alzheimer. Utilizando células-tronco reprogramadas para replicar tecidos cerebrais humanos, a equipe de Muotri já realizou oito missões espaciais não tripuladas, com uma nona prevista para agosto. A microgravidade do espaço acelera o envelhecimento dos tecidos, permitindo simular até dez anos de desenvolvimento em apenas um mês — avanço que tem potencial para revolucionar os estudos sobre neurodesenvolvimento e neurodegeneração.

A reportagem, que está na capa do UOL, explica que, motivado por vivências pessoais — seu filho Ivan, de 19 anos, é autista com necessidade de suporte nível 3 — Muotri espera que as descobertas se traduzam em tratamentos mais eficazes e personalizados. A pesquisa também envolve saberes dos povos originários da Amazônia, em colaboração com a Universidade Federal do Amazonas (UFAM), que apontam plantas com propriedades neuroprotetoras. Após obter resultados promissores com minicérebros de pessoas com síndrome de Rett, cujas descobertas levaram ao desenvolvimento de uma droga já em ensaio clínico, o cientista agora discute a possibilidade de uma missão tripulada para avançar ainda mais nos experimentos em órbita.

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Para quem quiser ler a reportagem, o texto está no VivaBem (UOL), no link: “Brasileiro leva minicérebros ao espaço para estudar autismo e Alzheimer“.

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Editor-chefe da Revista Autismo, jornalista, empreendedor.

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