7 de abril de 2022

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Seu José tinha seu celular amarrado à sua perna por um elástico. Seu outro aparelho havia sido roubado por estar muito à mostra, no painel do carro. Deixando no console, ele cai. Seu José inventou um mecanismo que atende suas necessidades. “E o travesseirinho Seu José?”

“É para não esquentar a perna por conta da bateria”.

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O que isso tem a ver com autismo?

Tudo.

Acredito que para tudo que chamamos “problema”, há solução. Pode se chamar tecnologia assistiva, estratégia, stim toy, ou seja lá o nome que se queira dar.

Tudo se resume em adaptação: como superamos uma dificuldade depende de nossa capacidade de observação das necessidades, disponibilidade, criatividade e muito diálogo.

Muito do que se acredita ser inabilidade ou incapacidade, pode facilmente ser resolvido com um “elástico e um travesseirinho” no dia a dia.

Vamos pensar nisso?

(Seu José autorizou a foto e a divulgação de seu nome)

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É psicóloga clínica, terapeuta de família, diretora do Centro de Convivência Movimento – local de atendimento para autistas –, autora de vários artigos e capítulos de livros, membro do GT de TEA da SMPD de São Paulo e membro do Eu me Protejo (Prêmio Neide Castanha de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes 2020, na categoria Produção de Conhecimento).

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