21 de novembro de 2025

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O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos alterou a seção de segurança de vacinas de seu site para indicar que os estudos existentes não eliminariam totalmente a hipótese de uma relação entre vacinas infantis e autismo. A mudança ocorreu após a posse do secretário Robert F. Kennedy Jr. e do presidente Donald Trump, que anunciaram a intenção de reexaminar dados usados pela agência ao longo de décadas. Antes disso, o CDC afirmava de forma direta que não havia ligação entre vacinação infantil e transtorno do espectro autista.

Segundo o Terra, organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde, mantiveram posicionamentos anteriores ao comentar a atualização do site do CDC, com a perspectiva de que não existem evidências que apontem relação entre vacinas e autismo. Em comunicado divulgado em setembro, o CDC também declarou que estudos de diferentes países não encontraram essa ligação e que pesquisas que sugeriam o contrário apresentavam problemas metodológicos.

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Apesar das mudanças textuais, o título “vacinas não causam autismo” permaneceu no site da agência, resultado de um acordo com o senador Bill Cassidy. O conteúdo abaixo do título foi revisto para indicar que a posição histórica da agência e de outras instituições teria sido motivada pela preocupação com a hesitação vacinal.

Ex-integrantes do CDC criticaram as alterações. Demetre Daskalakis, ex-chefe do Centro Nacional de Imunização e Doenças Respiratórias, classificou a mudança como um problema de saúde pública e afirmou que a agência estaria sendo usada de maneira inadequada, em uma publicação no X. “O CDC foi atualizado para causar o caos sem base científica. NÃO CONFIEM NESSA AGÊNCIA”, disse ela.

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