29 de junho de 2023

Tempo de Leitura: 2 minutos

A história que ninguém conta.

Nesta semana, o Judiciário de Goiás proferiu decisão provisória (liminar) obrigando os planos de saúde Unimed e Hapvida a oferecerem tratamento integral aos seus usuários autistas no prazo máximo de 15 dias, sob pena de multa de R$ 30 mil por ato de infração. 

O que a maioria não sabe é que por trás desta ação civil pública (ACP) ajuizada pelo Ministério Público de Goiás, existe uma história que ninguém conta.

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Matraquinha

A história de famílias de autistas que decidiram lutar pelos direitos dos seus filhos até as últimas consequências.

Os efeitos desta decisão liminar podem beneficiar mais de 4 mil crianças e pessoas autistas em Goiás, pois trata-se de uma ação coletiva.

As Mães em Movimento pelo Autismo de Goiás (MMA) se solidarizaram com tantas outras mães e unidas pela dor de verem filhos sem tratamento, tiveram a coragem de enfrentar essas operadoras de saúde, denunciando e participando por quase um ano de reuniões mensais junto ao Ministério Público, o que tornou possível esse resultado para a coletividade.

As manchetes costumam dar ênfase ao resultado, mas o processo sempre foi e será longo e doloroso.A intenção de enfatizar a participação ativa e responsável das famílias na conquista desses direitos, é demonstrar que famílias unidas por um propósito são imparáveis.

 

 

Com colaboração de Maíra Tomo, mãe de autista, advogada e diretora jurídica da Associação das Mães em Movimento pelo Autismo. Instagram: @advogandopeloautismo

CONTEÚDO EXTRA

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