6 de março de 2019

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Coluna: Trabalho no espectro

Atualmente, segundo dados internacionais, temos uma prevalência do diagnóstico de autismo de 1 para cada 59 pessoas que nascem. Estima-se que, no Brasil, sejam mais de 2 milhões de pessoas com autismo. Estudos da Inglaterra e Espanha apontam que mais de 80% das pessoas dentro do espectro do autismo estão desempregadas.

Para lidar com esta realidade, é importante que existam programas de formação em diversas áreas e que se desenvolvam habilidades técnicas — e também sociais — para as pessoas com autismo, com vistas à sua inclusão no mercado de trabalho.

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Em 3 anos de atuação no Brasil, a Specialisterne contribuiu com a inclusão de mais de 70 pessoas, das 90 que foram formadas. Hoje, temos 50 consultores em TI contratados, realizando tarefas administrativas, testes e desenvolvimento de software e programação, em importantes parceiros e contribuindo para a criação de projetos neurodiversos nas empresas brasileiras.

O tema da inclusão profissional das pessoas com autismo deve fazer parte da agenda corporativa de valorização da diversidade, seja pelo respeito às singularidades humanas, seja pela valorização da diversidade de talentos e potencialidades.

Estamos felizes em compartilhar aqui histórias de sucesso. Até a próxima edição.

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Psicólogo, especialista em terapia comportamental cognitiva em saúde mental, mestre em psicologia da saúde, com experiência na gestão de programas de diversidade e inclusão em empresas como Sodexo no Brasil. Há 4 anos, faz parte do grupo de trabalho sobre Direitos Humanos nas Empresas da rede brasileira do Pacto Global da ONU e é diretor geral da Specialisterne no Brasil, organização social de origem dinamarquesa presente em 21 países, que atua na formação e inclusão de pessoas com autismo no mercado de trabalho.

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