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A historiadora da arte Flora Vesterberg, prima do rei Charles III do Reino Unido, revelou ter recebido o diagnóstico de transtorno do espectro do autismo (TEA) aos 30 anos. Em entrevista à edição britânica da revista Vogue, ela contou que sempre suspeitou da possibilidade, mas só decidiu buscar uma avaliação formal este ano, ao se preparar para iniciar um doutorado. O diagnóstico trouxe uma sensação de alívio, mas também a desafiou emocionalmente. Flora afirmou que a confirmação ajudou a compreender melhor suas experiências e sensibilidades, além de oferecer uma nova estrutura para lidar com sua identidade.
Segundo ela, o processo de avaliação foi complexo, envolvendo questionários e testes psiquiátricos ao longo de uma semana. Seu psiquiatra, Dr. Dimitrios Paschos, destacou que cerca de 80% das mulheres autistas não recebem diagnóstico antes dos 18 anos, muitas vezes por mascararem características do espectro. Flora decidiu tornar público seu diagnóstico com o objetivo de contribuir para a mudança dessa realidade. “Espero encorajar a mim mesma – e a outras mulheres autistas – a serem abertas com sua comunidade e a desenvolver rituais para ajudá-las a abraçar sua neurodiversidade”, disse.
Veja mais informações na reportagem “Prima do Rei Charles III revela diagnóstico de autismo aos 30 anos: ‘Me sinto aliviada‘” do portal Terra, ou na entrevista original (em inglês), na edição britânica da revista Vogue.