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Uma pesquisa conduzida no Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade Federal da Paraíba (PPGPS/UFPB) analisou como famílias de crianças autistas e de crianças em desenvolvimento típico se relacionam com o uso de dispositivos digitais.
Segundo nota da universidade, o estudo identificou que, entre mães de crianças autistas, fatores como renda mais alta, número maior de filhos e dificuldades em estabelecer limites estão ligados a períodos mais longos de exposição às telas. Já nas famílias de crianças sem diagnóstico, o uso mais frequente aparece associado à dificuldade de impor regras e ao fato de a criança possuir celular ou tablet próprio.
A investigação ocorreu entre 2023 e 2025 e envolveu 200 mães que responderam a instrumentos sobre rotina, práticas de mediação digital e exaustão parental. Os resultados sugerem que famílias com e sem autistas adotam estratégias distintas de regulação do uso de telas, especialmente no que se refere à imposição de regras. A exaustão parental não mostrou relação direta com o tempo de exposição das crianças, embora mães com maior escolaridade tenham relatado níveis mais elevados de desgaste emocional.
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