17 de maio de 2024

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No Dia Internacional contra a Homofobia, a Bifobia e a Transfobia, celebrado em 17 de maio, parte da comunidade do autismo discutiu questões relacionadas à sexualidade e identidade de gênero no espectro do autismo em publicações. Estudos indicam que pessoas autistas podem apresentar uma diversidade maior em suas orientações sexuais e identidades de gênero comparadas à população neurotípica.

O ColetivoLGBTea, organizado por vários autistas adultos, fez uma publicação destacando a diversidade de gênero e sexualidade na população autista, afirmando que “ódio, vergonha e ignorância só podem ser superados com amor e orgulho”. A publicação foi feita em parceria com a Associação Nacional para Inclusão das Pessoas Autistas (Ania).

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O professor Rodrigo Diesel publicou um vídeo sobre os desafios de ser gay e autista. Alexandre Kurth, estudante de matemática e autista, disse em texto que “a data de hoje é um dia de luta e resistência contra os preconceitos que vivenciamos em nossa sociedade e uma esperança por um futuro melhor”. O psiquiatra Alexandre Valverde, que também é autista, disse em suas redes que “convido todos a se engajarem nesta causa. Respeito, empatia e solidariedade são essenciais para construirmos um Brasil mais justo e igualitário. Juntos, podemos fazer a diferença e garantir que todos tenham o direito de viver e amar livremente”.

A data

O Dia Internacional contra a Homofobia, a Bifobia e a Transfobia, conhecido como IDAHOT ou IDAHOBIT, foi criado em 2004 pelo ativista francês Louis-Georges Tin. A data de 17 de maio foi escolhida para comemorar a decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990, de remover a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças. Esta celebração visa aumentar a conscientização sobre a discriminação e violência enfrentadas pela comunidade LGBTQIA+ em todo o mundo e promover ações para a defesa dos direitos humanos

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