Tempo de Leitura: < 1 minuto
Graduada em Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba, Elyse Matos é mestre em direito francês, europeu e do comércio internacional pela Universidade Pantheon-Assas, de Paris. Depois do diagnóstico do filho, passou a atuar no campo do autismo no Brasil, por meio do Ico Project. Em entrevista ao podcast Espectros lançada nesta segunda-feira (25), Matos abordou sua trajetória e percepção sobre temas relacionados ao autismo.
Ela relata que o primeiro contato mais direto com o tema do autismo aconteceu dentro da própria família, já que seu pai é pediatra e o diagnóstico do filho foi realizado por um neuropediatra próximo à família. Mesmo antes disso, Elyse já havia tido interesse por livros de caráter literário sobre autismo. Com o tempo, ela encontrou novos caminhos para transformar sua experiência em ações sociais, iniciando, a partir de 2016, o desenvolvimento de projetos estruturados para apoiar famílias de pessoas autistas.
Durante a entrevista, ela disse que não se vê como uma ativista. “Eu não gosto de me ver como uma ativista, porque não sou. Eu me vejo como uma pessoa da filantropia. Sou mais filantropa do que ativista. E a filantropia inclui você usar a tua linha de contatos para acessar questões de política pública, por exemplo. Eu me vejo nessa forma, não me vejo como ativista ou líder de movimento, nada disso”, argumentou.
O Espectros é o podcast de entrevistas da Revista Autismo / Canal Autismo (acesse http://canalautismo.com.br/espectros). Mensalmente, o jornalista Tiago Abreu recebe as pessoas que constroem a comunidade do autismo no Brasil para saber mais sobre estes indivíduos além da história, seja familiar, profissional ou pessoal com o diagnóstico.