8 de novembro de 2025

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Um estudo realizado pela Autistas Brasil em parceria com o Laboratório DesinfoPop, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), apontou um crescimento expressivo da desinformação sobre o autismo nas redes. Entre 2015 e 2025, o volume de conteúdos falsos sobre o transtorno aumentou mais de 15,000 % na América Latina e no Caribe, com destaque para o período da pandemia de Covid-19.

De acordo com informações divulgadas pela revista Veja, a pesquisa analisou 58,5 milhões de mensagens trocadas por 5,3 milhões de usuários em mais de 1.600 grupos e canais do Telegram. Dentre essas mensagens, 47 mil abordavam diretamente o tema do autismo, e alcançavam quase 100 milhões de visualizações.

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O Brasil foi identificado como o principal produtor e difusor de desinformação sobre o tema na região, concentrando 48% das publicações. No país, foram contabilizadas mais de 10 mil mensagens com 13,9 milhões de visualizações, atingindo cerca de 1,7 milhão de pessoas.

Os pesquisadores também mapearam 150 alegações infundadas sobre causas e 150 supostas curas para o autismo, todas sem base científica. Entre as teorias mais recorrentes estavam a influência de sinais de Wi-Fi e 5G, o consumo de salgados industrializados, a presença de parasitas no corpo e fatores ambientais como o campo magnético da Terra.

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