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Uma adolescente de 16 anos, diagnosticada com autismo e esquizofrenia, deve ser transferida do Hospital Municipal do Jardim Ingá, em Luziânia, para centros de convivência. A mudança está sendo organizada pelas secretarias municipais de Saúde e Promoção Social, pelo Conselho Tutelar e pela Vara da Infância e da Juventude, com o objetivo de promover uma adaptação gradual à nova rotina.
Segundo informações divulgadas pelo Metrópoles, a jovem vivia com a avó em São Paulo, que era sua principal cuidadora. Após a morte da idosa, há cerca de cinco meses, a adolescente passou por diferentes instituições em São Paulo, Goiânia e Luziânia, até ser internada no Hospital do Jardim Ingá. A guarda da adolescente havia sido entregue anteriormente ao Conselho Tutelar pela mãe biológica, que não manteve contato com a filha.
O hospital, que não possui ala psiquiátrica, adaptou um dos leitos da enfermaria para atendê-la. No início da internação, a jovem apresentava comportamentos agressivos e fazia uso de medicamentos fortes, mas, ao longo do tratamento, passou a responder melhor à equipe e a interagir com os profissionais de saúde.
O acompanhamento inclui psiquiatra, psicólogos, enfermeiros e técnicos, e a equipe realiza avaliações clínicas semanais. A Secretaria de Saúde de Luziânia classificou o caso como uma experiência importante para o município, que não contava com estrutura voltada à saúde mental. O Ministério Público de Goiás acompanha o caso por meio da 2ª Promotoria de Justiça.