3 de dezembro de 2023

Tempo de Leitura: < 1 minuto

Um estudo do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE) revela que 37% dos municípios pernambucanos não têm profissionais de saúde aptos a diagnosticar o autismo na rede pública. Ainda, segundo o relatório, mais de 10 mil pessoas com a hipótese de autismo aguardam diagnóstico no estado.

Segundo reportagem do G1, o déficit de profissionais capacitados contraria a demanda crescente, refletindo a ausência de repasses financeiros e políticas públicas estaduais e federais para custear a contratação e qualificação desses profissionais. A lei estadual nº 15.487, de 2015, descreve os direitos da pessoa autismo em Pernambuco, incluindo “atendimento multidisciplinar e por profissionais especializados”.

Publicidade
ExpoTEA

O auditor do TCE, João Francisco Assis, considera a lei “genérica” e aponta a falta de especificações e padronização para os municípios. Segundo o levantamento, 86% dos municípios não realizaram capacitação relacionada ao TEA nos últimos três anos. A dificuldade no diagnóstico impacta não apenas na saúde, mas também em verbas assistenciais como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), crucial para acessar auxílios sociais. Por isso, o TCE aguarda uma resposta do governo de Pernambuco para a assinatura de um novo Termo de Ajuste de Gestão (TAG).

COMPARTILHAR:

Canal Autismo é a maior plataforma de conteúdo a respeito de autismo da América Latina.

Segundo volume do livro ‘Autismo: um olhar a 360º’ é lançado

Prefeitura de SP anuncia centro municipal para autistas

Publicidade
Assine a Revista Autismo
Assine a nossa Newsletter grátis
Clique aqui se você tem DISLEXIA (saiba mais aqui)