23 de fevereiro de 2022

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Arthur Ataide Ferreira Garcia tem 18 anos, é autista e foi aprovado no curso de Medicina de uma universidade de Guarujá, no interior de São Paulo. Ele deseja se especializar em psiquiatria para ajudar outros autistas em contexto de diagnóstico.

Em entrevista ao G1, ele justificou a escolha. “Uma coisa que eu percebi é que a psiquiatria tem muitos profissionais que não estão preparados para lidar com pessoas autistas. Alguns têm visão uma preconceituosa e estigmatizada. Alguém precisa tornar mais acessível para as pessoas autistas o direito de elas receberem seu diagnóstico. É o diagnóstico que nos garante nossos direitos às terapias, às plataformas e a medidas de inclusão, que nos dão o direito de reivindicar ferramentas de acessibilidade para que a gente possa frequenta qualquer tipo de meio”, afirmou.

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“Eu quero ser um psiquiatra para ser alguém que vai entender as pessoas autistas e para explicar para pais e familiares a importância de se esforçar para entendê-los também. É difícil fazer parte de um grupo que, por ser diferente da maior parte das pessoas, não é compreendido. Eu quero ser uma figura que oferece compreensão. Muito do preconceito que as pessoas têm é porque elas não entendem as nossas diferenças”, complementou.

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