14 de abril de 2022

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Em recente publicação de revisão da The Lancet, sobre estudos e pesquisas de violência na infância com e sem deficiência entre 2010 e 2020, houve uma diferença muito alta entre os dois grupos. A estimativa de incidência da ocorrência no grupo de crianças com deficiência é 1 para 3 crianças. O estudo eliminou pesquisas com adultos com deficiência, o que poderia elevar ainda mais a vulnerabilidade do grupo.

Em outras palavras, a criança com deficiência está mais vulnerável a viver a violência que uma criança sem deficiência. Os motivos que impulsionam a violência são heterogêneos e, de fato possuem menor importância diante das sequelas deixadas até a vida adulta.

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A violência perpetrada contra crianças representa um problema substancial e generalizado”, segundo outro artigo da mesma revista, “aumentando o risco de psicopatologias adultas, doenças crônicas, doenças infecciosas e problemas reprodutivos”.

A violência na infância é um fato doloroso e que precisa ser encarado de frente com parcerias na saúde e na educação, buscando a prevenção do problema.

Educação e informação podem salvar uma criança. O grupo colaborativo Eu Me Protejo (www.eumeprotejo.com) vem atuando nessa área com material em linguagem simples para que crianças com deficiência tenham acesso às informações.

O assunto é grave e precisamos conversar sobre isso.

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É psicóloga clínica, terapeuta de família, diretora do Centro de Convivência Movimento – local de atendimento para autistas –, autora de vários artigos e capítulos de livros, membro do GT de TEA da SMPD de São Paulo e membro do Eu me Protejo (Prêmio Neide Castanha de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes 2020, na categoria Produção de Conhecimento).

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