21 de abril de 2022

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Você já deve ter ouvido falar dos recentes achados científicos sobre o aumento no tamanho da amígdala em pessoas autistas.

A revista Galileu em artigo de 25 de março de 2022 comenta o estudo de mesma data publicado no American Journal of Psychiatry que compara, por ressonância magnética,  o crescimento das amigdalas entre crianças com a Síndrome do X Frágil e crianças com forte probabilidade para TEA nas idades de 6 meses a 2 anos.

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A amigdala subcortical, localizada na parte interna do lóbulo temporal, tem a função de integrar as emoções gerando respostas correspondentes; ou seja, se estou triste – choro.

Claro que não somos assim tão previsíveis, posso estar triste e responder de forma agressiva ou até mesmo apática. No entanto, a ciência vem constatando que o tamanho das amigdalas e a velocidade de seu crescimento no cérebro dos 6-24 meses, implicam em uma série respostas comportamentais, incluindo os repetitivos que acabam por tornar as respostas mais previsíveis e não necessariamente correspondentes as emoções.

Aguardemos os novos capítulos da ciência.

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É psicóloga clínica, terapeuta de família, diretora do Centro de Convivência Movimento – local de atendimento para autistas –, autora de vários artigos e capítulos de livros, membro do GT de TEA da SMPD de São Paulo e membro do Eu me Protejo (Prêmio Neide Castanha de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes 2020, na categoria Produção de Conhecimento).

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